quarta-feira, 22 de julho de 2015

CLAIR DE LUNE




Sob o clarão da Lua,
Minh’alma  se perde de tanto amor,
E rendendo-se, sem temor,
Oferece-se e se faz tua.

Sob o clarão da Lua,
Meu olhar passeia sobre o teu corpo,
Que adormecido, nem presta atenção,
No doce enlevo que é te admirar, adoração.

Sob o clarão da Lua,
Escrevo os versos mais ardentes,
A falar de um amor inebriante,
Que me arde no peito em agonia constante.

Sob o clarão da Lua,
Guardo o segredo desse amor,
Em preces veladas, dirigidas a ti, somente.
Que não ouves o meu verso candente.


Sob o clarão da Lua,
Deixo uma pequena lágrima rolar,
E, despedindo-me do Luar,
Volto ao mundo do sonhar,
Na luz da saudade plangente.

02/07/2015

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